sábado, 31 de outubro de 2009

Relato de prática da unidades 21 e 22 TP 6: Prof. Mércia Fontoura

Escrever o que se pensa sobre algo, querendo convencer o leitor, exige argumentos. É preciso defender, exemplificar, justificar ou desqualificar posições. Para fazer o alunado mais pensante propus um tema possível de debate, ou seja, submetido a questionamentos coerentes com a realidade com a sala de aula: apelidos na sala de aula. Você é contra ou a favor? Isso já foi suficiente para os alunos argumentarem ou contra-argumentaram sobre o problema. A partir daí, iniciei as aulas sobre argumentação. Apresentei aos alunos do 8ª ano o gênero textual artigo de opinião. Após identificar as características deste gênero, distribui com os mesmos o seguinte texto: “Mar de Desperdício”, antes da leitura fiz os seguintes questionamentos: o lixo jogados nos lixões, nas ruas e praças, nos córregos e nos rios enfeia o ambiente, entope bueiros, contribui para causar enchentes e atrair ratos e baratas, que espalham micróbios. Que outros problemas o acúmulo de lixo acarreta? O que fazer com tanto lixo? Considerando essas informações fiz as seguintes indagações: qual pode ser o tema do texto “Mar de Desperdício”? o que você imagina que seja um mar de desperdício? Há desperdício na comunidade em que você vive? E você, costuma desperdiçar alguma coisa? O que? Por quê? Após uma série de discussões deu-se a análise da leitura por escrito. Como atividade extraclasse pedi para que os alunos respondessem as seguintes perguntas: a sua cidade é bem cuidada e limpa? Há algum rio que passa por ela? Trata-se de um rio despoluído, com águas claras? Como a população cuida do meio ambiente? Você acha que as pessoas que poluem o meio ambiente deveriam ser multadas? Por quê? Na sua cidade há fábricas ou indústrias que comprometem a saúde das pessoas? Na sua escola se faz coleta seletiva de lixo para que haja a reciclagem e o aproveitamento dos materiais? Conte como ela funciona. Essa prática teve como objetivo preparar os alunos para uma produção de textual. Como oficina de produção pedi para que os mesmos produzissem um artigo sobre o desperdício de alimentos. Para orientá-los retirei do texto o seguinte trecho: “só o Brasil descarta em alimentos o equivalente 1,4% do seu PIB“ e acrescentei a seguinte informação: são desperdiçados em alimentos no Brasil R$ 12 milhões, valor equivalente a 20 vezes a verba disponível para a merenda escolar. Com esses milhões desperdiçados seria possível fornecer cestas básicas no valor de um salário mínimo a 8 milhões de famílias durante um ano. Em seguida perguntei-lhes: o que cada cidadão poderia fazer para evitar esse desperdício? Anotei suas conclusões e solicitei-lhes para seguir as seguintes instruções:
  • Fazer uma pergunta introdução sobre o assunto apresentado seu ponto de vista a respeito do tema;
  • Apresentar dados e exemplos que expliquem para o leitor o que está dizendo;Elaborar uma conclusão;
  • Criar um título e um olho para o artigo.


Segue em anexo o texto da aluna Jennifer Silva Cândido – Série 8ª ano A da Escola Municipal Dr. Hélio Barbosa de Oliveira – Santo Antônio/RN

Alimentos: energia vital

Por que há tanto desperdício de alimentos no mundo na atualidade?
Hoje o desperdício de alimento é um problema visto em boa parte da terra. As pessoas não tem a boa vontade de doar aos que precisam ou aproveitar o que restou do almoço, por exemplo e guardar para o jantar. O que hoje parecer ter em abundância ou parecer ser barato amanhã pode haver escassez e tornar-se caro, pois o alimento não cai na nossa mesa, precisamos suar muito para consegui-lo, além disso, os governantes precisam investir na agricultura, na produção de nossos alimentos ou pagaremos um preço bem alto na importação dos alimentos.
Deveria haver mais campanhas de reaproveitamento dos alimentos, incentivo a uma alimentação mais saudável, com frutas, verduras, legumes, enfim comidas que traga energias, nutrição e não gorduras em exagero, ou seremos adultos doentes e insatisfeitos com o nosso corpo.
Portanto, é preciso conscientizar as pessoas a consumir sem desperdiçar, a cultivar seu próprio alimento, a preservar as plantações e o meio ambiente, pois assim teremos um alimento de qualidade e as energias vitais para uma vida saudável e prazerosa. “

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